A multidão amontoada no convés do navio olhava
assustada para aquele grande porto onde atracava o vapor. O cais do porto
ficava apinhado de gente. Crianças chorando, moços cheios de vida e de
esperança pela nova terra. Aos poucos foram esvaziando todas as dependências
daquela embarcação. Muitos se olhavam e perguntavam o que fazer, pra onde ir.
Tudo era novidade. Sentiam-se totalmente perdidos. Sabiam que haviam deixado
para o passado o país que nasceram, familiares, costumes de vida e todo o
sentimento de sua terra, para abraçar a nova pátria.
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